"O sistema tem, neste momento, muitas falhas”, sintetiza Nuno Rodrigues.
Em entrevista à CMTV, o Secretário-Geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende que os Portugueses devem poder "aceder a serviços em que são rapidamente observados”.
Para isso, não pode haver "equipas incompletas nos serviços de urgência”, pois "têm menor capacidade de resposta”, acrescenta.
O dirigente afirma, ainda, que "todos os planos de contingência estão ativos” e vários hospitais já "tiveram de cancelar cirurgias programadas”.
As regiões onde se verificam mais atrasos no atendimento dos utentes são as de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve. Nuno Rodrigues considera que, "se na zona Norte do País estamos a conseguir dar uma resposta minimamente aceitável aos Portugueses”, "não há nenhum motivo” para que "também não se consiga” nessas regiões.
"Enviar utentes” para Unidades de Saúde Familiar às quais não pertencem, para serem consultados por Médicos de Medicina Geral e Familiar, não é a solução, conclui o responsável.