Sindicato Independente dos Médicos

O único Sindicato Médico de âmbito nacional tem vindo a intervir diretamente junto dos partidos políticos, alertando para a necessidade de os programas eleitorais reconhecerem o papel insubstituível dos Médicos na saúde de todos os portugueses.

Os encontros que o SIM tem promovido com os diversos partidos políticos pretendem, desde já, marcar uma posição junto do próximo Governo.

O Sindicato considera essencial que se proporcione a estes profissionais de saúde condições de trabalho dignas, com uma remuneração justa, real progressão na carreira, incentivos à avaliação de desempenho e os devidos tempos de descanso.

Além disso, defende que é urgente acabar com o subfinanciamento crónico no SNS. Esta exigência recorrente do Sindicato é reconhecida por várias entidades, como o Tribunal de Contas (relatórios de 2018 e de 2022) e o Conselho Estratégico da Saúde.

Os sócios do SIM contam, assim, com uma representatividade ativa, responsável e combativa em todas as áreas da carreira médica.

- Atualização da grelha salarial, com reposição da perda de 30% do poder de compra verificado desde 2011;

- Adoção das 35h de trabalho semanais para os Médicos, incluindo 12h de trabalho em Serviço de Urgência;

- Agilização da avaliação de desempenho (SIADAP 3), cujos procedimentos estão paralisados nos biénios 2017/2018 e 2019/2020;

- Valorização dos orientadores de formação com a atribuição de suplemento remuneratório, projetado de forma a cobrir a totalidade dos médicos orientadores de formação da carreira médica, independentemente da área da carreira e do local de exercício;

- Valorização dos cargos diretivos através da revisão e implementação dos suplementos nos serviços do SNS;

- Criação de equipas de Serviço de Urgência com regime de afetação voluntária, a termo e privilegiado, além da adoção de um regime de funcionamento detalhado quanto ao funcionamento destas equipas, de acordo com as orientações da Ordem dos Médicos;

- Criação dos CRI, em número, recursos e condições remuneratórias próprias;

- Realização de concursos para progressão na carreira médica de forma regular e com número de vagas adequadas às necessidades dos serviços;

- Atribuição de apoio financeiro aos cursos obrigatórios durante o Internato, atualmente pagos pelos próprios médicos.