Sindicato Independente dos Médicos

Ouça e obedeça, ó Israel! Assim tudo lhe irá bem e você será muito numeroso numa terra onde há leite e mel com fartura, como lhe prometeu o SENHOR, o Deus dos seus antepassados. Deuteronómio 6:3

Numa fuga para a comunicação social, no caso o jornal Correio da Manhã, Pizarro declara que "Governo aumenta salário dos médicos em 30%”!

Governo que se mostra tão generoso para a opinião pública, desde já parecendo querer condicioná-la e prepará-la para a previsível revolta dos trabalhadores médicos e a dura contestação sindical.

O que é anunciado não é a revisão da grelha salarial, interessando todos os médicos independentemente da sua categoria, do seu regime de trabalho e da sua área de exercício profissional e especialidade.

O que é anunciado é um novo regime de trabalho, apelidado de dedicação plena, um coelho tirado da cartola por Marta Temido, para a qual poderiam transitar os médicos do SNS mediante contrapartidas discutíveis.

Sem apresentar quaisquer propostas objetivas, escritas e preto no branco, Manuel Pizarro acena com uma redução do horário de trabalho normal (que inevitavelmente acarretará um aumento da necessidade de trabalho extraordinário que os médicos não querem).

Pizarro e o SIM lêem por Bíblias diferentes. O SIM tudo tem feito para evitar medidas extremas dos médicos... ao invés do Governo que parece tudo fazer para que elas aconteçam.