COMUNICADO
Na defesa da saúde dos militares e veteranos e suas famílias. Por uma carreira médica no Hospital das Forças Armadas
Foi pública a necessidade do Hospital das Forças Armadas de transferir dezenas de doentes para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o que, entretanto, terá sido temporariamente ultrapassado pela pressão pública.
O progressivo e sistemático desinvestimento também neste sector tem levado a cada vez menos médicos do quadro e beneficiários cada vez mais dependentes de cada vez menos prestadores de serviço.
Esta atitude é de total desrespeito pela carreira médica a que o Governo se comprometeu quando assinou o Acordo Colectivo de Empregador Público, não abrindo concursos regularmente para médicos especialistas que poderiam mitigar a falta resultante por reforma por idade e rescisões, não permitindo a progressão na carreira dos médicos civis, não havendo qualquer concurso para assistente graduado sénior nos últimos 20 anos, culminando com vários assistentes graduados não verem paga a devida remuneração a que tem direito por lei.
Essas situações foram e são do conhecimento do anterior e da actual titular do Ministério da Defesa, do Comandante Supremo das Forças Armadas, do Primeiro-Ministro e dos Ministros das Finanças e da Defesa, e apesar dos sucessivos apelos do SIM permanecem sem qualquer resposta.
Com médicos civis desmotivados pelas ilegalidades e esquecimentos de que são alvo, estas unidades de Saúde não conseguem responder com a celeridade e eficácia necessária aos militares do ativo, aos veteranos e respectivas famílias, aumentando a pressão sobre o já muito debilitado SNS
O SIM exige mais uma vez que se invista nos Hospitais das Forças Armadas.