Apesar dos vários contactos e das repetidas chamadas de atenção, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, que inclui o Hospital de São Francisco Xavier, ainda que respondendo cortesmente aos nossos recentes alertas, desvaloriza e não oferece respostas sólidas, ignorando as claras recomendações do colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos para os recursos mínimos do serviço de urgência.
Alegando a ilusão de uma afluência baixa durante o verão e recorrendo a horas excessivas de alguns elementos (como a própria diretora de urgência), continua assim a evadir-se e a camuflar uma grande falta de médicos para a constituição das equipas de medicina interna e do serviço de urgência.
Nesse sentido o SIM enviou um novo ofício, com conhecimento da ARSLVT , do SEAS e do CRS da OM, onde exige respostas e toma a liberdade de sugerir que ao invés de colocar reticências aos alertas exija junto da tutela meios para as ultrapassar, e deixar de exigir aos recém especialistas que disponham da totalidade do seu horário em serviço de urgência, o que para além de ilegal – são 18h - desvirtua a especialidade e fragiliza a assistência na enfermaria e na consulta externa.
A qualidade dos cuidados prestados e a segurança da população que a ele recorre obriga ética e deontologicamente a não nivelar por baixo esses cuidados. E não nos conformamos com a diminuição da diferenciação dos médicos como solução para uma situação cada vez mais exigente.
Resposta do Conselho de Administração do CHLONovo ofício do SIM