Os anos passam, mas os erros mantêm-se. E a pandemia veio revelar tudo o que o SIM há muito denuncia:
1 - Contratualizações sempre atrasadas;
2 - Profissionais de saúde desviados das suas funções nos centros de saúde;
3 - Promessas nunca concretizadas de contratações de elementos especificamente para trabalho em Áreas Dedicadas Respiratórias (ADR-C) e Centros Vacinação COVID-19 (CVC);
4 - Falta de contratualização de médicos para ADR-C e CVC em termos de carteira adicional;
5 – Contratualizações retificadas com efeitos retroativos (2020);
6 – Continuação da imposição de muitos indicadores impossíveis de atingir pela envolvente da pandemia;
7 – Contratualização a meio do ano com indicadores impossíveis de atingir;
8 – Imposição pelos Directores Executivos e pelos Conselhos Clínicos e de Saúde dos ACES, e pelas ARS, da assinatura das cartas de compromissos, esquecendo-se que não se podem atingir objectivos quando se está alocado em outras tarefas como a Vacinação e as Áreas Dedicadas Respiratórias- Comunidade;
9 – Retaliação e pressão sobre os médicos para retomarem as consultas normais;
10 – Aumento da pressão dos utentes, que se vêm relegados no seu atendimento.
O SIM quer rigor e seriedade na contratualização e não vai compactuar com estas situações.
A Comissão Nacional Medicina Geral e Familiar