A Comunicação Social fez muito recentemente eco de quanto os jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa rendem ao SNS... são 327.000 euros por dia que acabam por acrescer à receita própria (dos Seguros Automóveis) de institutos como o INEM.
Entretanto também divulgou que o Ministro Centeno bloqueia a renovação do parque de ambulâncias dos postos de emergência do INEM, apesar de tal ser custeado por receitas próprias, pelos custos que implicam... Coisa estranha, não é?
Bastaria este facto para que a população percebesse que não está tudo bem, antes pelo contrário...
Mas e o que dizer das
indemnizações devidas aos familiares dos tripulantes do helicóptero do INEM falecidos na sequência da trágica queda em dezembro do ano passado?
Vergonhosamente continuam à espera...
O SIM interpelou em julho passado, mais uma vez e de modo formal, a Senhora Ministra da Saúde. Continuamos sem ter resposta.
Tornámos públicas as perguntas do SIM:
1 - A Senhora Ministra sente-se confortável, quando passado todo este tempo os seguros dos tripulantes dos helicópteros não foram acionados e não chegaram junto das famílias?
2 - Quais as razões porque não foi constituída uma comissão arbitral ou de acompanhamento tal como noutras situações para que se pudesse poupar as famílias do sofrimento, das burocracias, e dos mais que prováveis litígios de tribunal que até transitarem em julgado verão passar muitos anos?
3 - É garantido que todos os trabalhadores contratados pelo INEM são cobertos por seguros de acidentes pessoais? São igualmente detentores de seguros de responsabilidade pessoal ou institucional em caso de erro médico?
4- Sua Excelência, Senhora Ministra, acha que apesar do substancial orçamento próprio do INEM, os tripulantes das viaturas do INEM não mereceriam um seguro robusto do Instituto para acidentes pessoais? Em vez dos 75 euros dia por incapacidade temporária absoluta?
5- Quanto custa por dia um seguro para estes profissionais?
Ofício à Srª Ministra da Saúde: A tragédia do helicóptero do INEM