A reunião, que juntou o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a Federação Nacional de Médicos (FNAM), a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, e a presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Marta Temido, decorreu durante a manhã de hoje, à porta fechada, e tinha como objetivo o Governo apresentar uma contraproposta negocial relativa às matérias em discussão.
Em declarações à agência Lusa, o [Secretário-Geral do] SIM foi perentório ao afirmar que os médicos saíram desta reunião «com uma mão cheia de nada».
«E, por isso, manifestar o desapontamento do Sindicato Independente dos Médicos pela circunstância de o Ministério da Saúde, mesmo depois da greve em maio, [depois] das expectativas que foram criadas na última reunião, não ter apresentado uma contraproposta escrita», disse Jorge Roque da Cunha.
Para o dirigente sindical, a situação atual é de «impasse negocial», mas garantiu que, para os médicos, o recurso à greve como forma de luta «é a última das últimas armas» para fazerem valer as suas reivindicações, passando as responsabilidades para o lado do Governo.
«O Ministério da Saúde, com este tipo de atitudes, está a empurrar-nos para que, no princípio de outubro, depois das eleições autárquicas, os médicos possam encetar uma nova greve», apontou.
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