Os médicos internos que pretendiam ter uma 2ª oportunidade de obter uma especialidade médica de acordo com a sua aspiração, e como tal esperavam por tal oportunidade através de um Concurso B (inicialmente um remendo - e como tal provisório - mas que passou a ser esperado anualmente e como um dado adquirido) viram-se frustrados com o número de vagas disponibilizadas, muito inferior às dos anos anteriores...
A explicação para o facto é avançada pelo semanário Sol segundo conta o jornal I de hoje:
Fonte do Ministério da Saúde, citada pelo “Sol”, admitia que a redução teria também a ver com muitos dos candidatos serem internos de medicina geral e familiar a querer mudar. O bastonário admite que possa ser verdade em alguns casos, mas atribuiu a responsabilidade à tutela. “Os médicos de medicina geral e familiar (MGF) são prejudicados em termos remuneratórios. Um jovem especialista em MGF ganha 1800 euros brutos quando numa especialidade hospitalar começa com 2800 euros, além do trabalho nas urgências.” Para o bastonário, equiparar os vencimentos seria a melhor forma de fixar jovens em medicina familiar, não diminuir de forma inesperada as alternativas ou forçá-los a ficar em especialidades para as quais não têm vocação. “Paga-se mais aos médicos cubanos e colombianos sem especialidade ou às empresas de prestação de serviços médicos.”
Várias têm sido as denúncias deste tratamento desigual e várias as vezes em que esta solução tem vindo a ser apontada...
Qual quê... Os nossos responsáveis preferem viagens de "negócio" às Caraíbas, preferem apoiar financeiramente a actividade de Estados totalitários com os quais se tornam coniventes, preferem aplaudir sugestões á emigração, preferem sustentar o lucro de entidades privadas... tudo isto é para eles preferível a acarinhar os jovens que se apresentam tecnica e cientificamente preparados para exercer a profissão médica.
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