A OM e a DGS, com a benção de Paulo Macedo, acertam hoje o passo e colocam-se a par na emissão de Normas de Orientação Clínica.
Este facto merece destaque. As NOC vieram para ficar e são hoje uma exigência de qualidade.
O custo benefício é uma linguagem que os médicos têm de aprender a encorporar nos seus actos clínicos.
A prescrição de medicamentos e de exames auxiliares de diagnóstico, bem como os próprios passos diagnósticos, devem estar contidos na legis artis.
A atitude médica urge poder ser escrutinada e auditada.
É por tudo isto que o passo ora dado pela OM, retomando um caminho de que se auto excluiu, tem para os médicos uma enorme relevância: a certeza de que devemos caminhar para uma Medicina em que o bom senso e o faro clínico não escondam libertinagem e incompetência.
Acresce que à OM ficará adstrito o papel de auditoria. Isto é, será entre pares que o médico se explicará quando resolver derivar do caminho apontado pelas NOC.
Certo certo é que nada será como antes e, se os intervenientes honrarem os seus propósitos, este dia poderá ser recordado como o dia em que a OM retorna ao essencial da sua existência, abandonando anos de incúria e de inércia.
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