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Sindicato Independente dos Médicos

Brigadas Revolucionárias

19 janeiro 2012

Os médicos cubanos que vieram para Portugal estão a preparar-se para abandonar o país. Os contratos de trabalho terminam no final deste mês, mas muitos já estão de férias e deixaram indicações de que já não deverão regressar aos centros de saúde… Contactado pelo SOL, o gabinete de Paulo Macedo garante que todos estes médicos vão ser substituídos, mas admite que o processo pode demorar meses: «Estes médicos só poderão partir quando tiverem quem os substitua. São funcionários do Estado cubano e são estas as garantias deixadas».

joana.f.costa@sol.pt joana.f.costa@sol.pt

O parágrafo final da notícia é bem explícito: o Ministério da Saúde não contrata nem escolhe médicos cubanos. Contrata ao governo não democrático de Cuba funcionários que exercem Medicina e que são exportados sob a forma de Brigadas Revolucionárias por períodos limitados a 3 anos para não poderem criar laços com os nacionais, escolhidos a dedo pelo aparelho, vigiados pelo controleiro, sempre com mulher, filhos ou familiares chegados que permanecem em Cuba qual reféns, e sendo os salários pagos directamente ao Governo cubano.

Paulo Macedo sabe tudo isto, tal como o sabia Ana Jorge. Nada mudou.

Haja ao menos algum decoro já que há quem aceite aparecer aos olhos da Europa como território terceiro-mundista, hipocritamente colocando a estrela da Mercedes Benz na boina do Che.

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